terça-feira, 27 de novembro de 2012

Manifesto do Coletivo de Mulheres Rosas de Liberdade pela não violência contra a mulher


Ao longo da história nós mulheres temos sofrido todo tipo de violência, pelo simples fato de sermos mulheres. A violência contra a mulher é toda e qualquer atitude baseada no gênero, que cause ou é passível de causar morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher. Esse tipo de violência é produto de uma construção histórica, que coloca a mulher como um ser inferior ao homem, que deve submeter-se a vontade e aprovação dele.
O dia 25 de novembro é marcado internacionalmente pelo Combate a Violência contra a Mulher, mas apesar dos avanços nas políticas de proteção, como a Lei Maria da Penha, os casos de violência continuam muito frequentes em nosso país.

Estima-se que uma em cada cinco mulheres já tenha sofrido algum tipo de violência por parte de um homem. Estatísticas mostram que a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil, o que representa cerca de 2 milhões de mulheres por ano. O mapa da violência no Brasil/2010 nos revela que 41.532 mulheres foram assassinadas no país, entre os anos de 1997 e 2007 um índice de 4,2 vítimas para cada 100 mil habitantes. De cada 100 mulheres que sofrem violência, 70 delas têm como autores maridos, ex-maridos e namorados ou alguém do convívio familiar. Essa violência atinge todas as mulheres, de todas as etnias e classes sociais, mas é mais grave entre as mulheres trabalhadoras e jovens, especialmente as negras.
Como se não bastasse toda violência, agressão e humilhação, as mulheres ainda têm de conviver com uma outra situação: a culpabilização da vítima. Quem nunca ouviu um: “se apanhou do marido, foi porque mereceu”, “mas com aquela roupa, tava pedindo pra ser estuprada”? Esses casos são muito comuns e funcionam como uma espécie de responsabilização da mulher pela violência que ela sofre, enquanto tira o foco do homem-agressor.
É preciso dar um basta a essa cultura machista de violência contra a mulher e todos os oprimidos, é preciso denunciar e lutar contra toda e qualquer forma de agressão por gênero. Não podemos mais nos calar perante essa triste realidade em que a mulher deve seguir os padrões de comportamento que a sociedade determina e que quando foge a isso torna-se culpada da violência que sofre.
Em nome disso, o Coletivo de Mulheres Rosas de Liberdade chama todas as mulheres e homens para a luta contra o machismo e toda forma de violência contra nós mulheres, em busca de uma sociedade de paz e respeito em que haja  igualdade de sexos e nenhum sintoma de violência.



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ato contra a Violência


O 25 de novembro é marcado como Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher e apesar dos avanços nas políticas de proteção à mulher, como a Lei Maria da Penha, os casos de violência ainda são muito frequentes.

Estima-se que uma em cada cinco brasileiras já tenha sofrido algum tipo de violência por parte de um homem. Estatísticas mostram que, a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil, o que representa cerca de 2 milhões por ano. Essa violência atinge todas as mulheres, todas as etnias, mas é mais grave entre mulheres trabalhadoras e jovens, especialmente as negras.

Em Santarém esta realidade não é diferente e frequentemente nos deparamos com notícias de agressão, estupros e assassinatos de mulheres. Em virtude disso, o Coletivo de Mulheres Rosas de Liberdade! em parceria com outras entidades, fará um ato acompanhado de cerimônia religiosa em memória ao casal Jéssica e Mauro assassinados em Alter-do-Chão no dia 21 de outubro, bem como em memória de todas as mulheres vítimas da violência.
O ato será no dia 24 de novembro de 2012, as 16:00 horas, com concentração na praça de Alter-do-Chão.

Leve sua vela e sua indignação/reflexão, vamos junt@s em busca de um mundo de paz e respeito!

Realização: Coletivo de Mulheres Rosas de Liberdade!
Apoio: Juntas! A luta das mulheres muda o mundo, Diretoria de Combate as Opressões do DCE UFOPA, UES, SINTEPP, Rádio Rural, Associação das Mulheres Domésticas de Santarém.